03 abril 2010

Outro poema meu

O sangue que corre e que escorre em mim
Revitaliza mi'alma atormentada
Coagula em meu coração feito prata
Que é frio como escultura de marfim

Remôo meus sentimentos, assim
Esquento essa criatura tão sofrida
Derrete do peito a prata maldita
Desvendando os olhos antes do fim

Ajoelho e rezo, mas não sei pra quem
Deus, divino nunca foi a meu ver
Não existe fé para aqueles que sabem

Sinto arrepios, duvido do ser
A duvida que fere vai além
E hoje não sei como quero viver

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