O Tempo. Grande juiz. Brinca de rio com a vida, que como o rio nasce de formas variadas, vem de lugares que nunca sabemos ao certo, passa por entre as mais belas matas e os mais secos desertos, horas cheios de peixes horas cheios de terra, ao encontrar um obstáculo sabe que o caminho mais curto é passar por ele, mas sempre desvia seu caminho e quando vê seu desenho, quer voltar e concertar algumas curvas, mas o tempo não permite e as curvas se aumentam e se sinuam a medida que o rio tenta voltar.
Mas o fim é certo e todo rio termina no mar e quando termina, vai para tantos lugares que nunca sabemos ao certo.
O Tempo vai nos fazer rir muitas vezes, vai nos fazer chorar muitas vezes, vai nos modificar muitas vezes, mas nós só vamos perceber tal importância quando ele estiver se esgotando.
O Tempo nos tira o que mais queremos quando menos esperamos e nos mostra o que mais odiamos quando estamos mais frágeis, nos toma quem mais amamos e coloca em nossas vidas pessoas que talvez nunca vamos conhecer, nos decepciona muitas vezes, nos mostra coisas que nem imaginamos, nos leva o que nem sabíamos que tínhamos.
Quando pensa que não há nada mais que o Tempo possa te tomar, ele te toma o dom de pensar. Se nada tens agradeça, o Tempo nada ira te tomar, mas se pouco tens não reclame, o pouco, o Tempo ainda vai levar.
Somos como peixes, por mais que nademos contra a correnteza, não mudamos o sentido do rio.
O Tempo é o grande juiz; ele te absolvera de seus erros e te condenara em seu tempo. Não acredite que verá os frutos de seus méritos e nem que não levará a culpa por erros que não são seus, isso fará o Tempo ser mais rude com você e nascerá um rancor pela Vida que ficará com você, mas a culpa não é dela. Só nos resta acreditar que o tempo é sábio, que tem um motivo, afinal, as coisas boas também precisam de tempo.
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